Recebi recentemente alguns
estudos realizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em conjunto com
informações que tratam sobre anemia em gestantes e em crianças. Os artigos
tratam de pesquisas científicas que apontam aos reflexos na formação e desenvolvimento
de bebês e as consequências na formação dos indivíduos. Trago este
tema, pois estamos diante de necessária reflexão em torno dos problemas sociais
que circundam a anemia em futuras mães e os reflexos no processo de formação
das novas gerações. Sobre este aspecto, acredito que as campanhas eleitorais
sirvam justamente para isso, ou seja, para despertar na sociedade a preocupação
com temas e conteúdos pertinentes as necessidades
públicas.
Tenho defendido que a saúde
pública necessita avançar em meios de prevenção e para isso tenho apontado a
necessária relação entre educação e saúde, tenho defendido a qualidade na
educação infantil, pois acredito que possamos planejar o futuro através das crianças.
Acredito nesse tema como algo imprescindível para o desenvolvimento das novas
gerações e confesso que as informações passadas por estes estudos fizeram-me
abraçar e iniciar a construção de projetos visando garantir a distribuição de
complexos vitamínicos para futuras mães anêmicas com objetivo de proporcionar
condições iguais de desenvolvimento embrionário. Estou em processo de
elaboração e estudo da viabilidade técnica, jurídica e econômica de projetos
desta natureza no Município de Porto Alegre, porém já estou comprometido com
essa causa.
Para que os leitores entendam aquilo que me motiva na busca por soluções imediatas, explico sinteticamente a importância do tema e como cheguei até esta decisão. A anemia em gestantes compromete comprovadamente o desenvolvimento do feto, comprometendo consequentemente a infância e a vida adulta das pessoas, influenciando diretamente no desenvolvimento mental dos indivíduos. O tema é tão relevante que dentre os principais fatores apontados pela OMS cujos efeitos potencializam a desigualdade no mundo, à ausência de nutrientes em gestantes e as deficiências ocasionadas pela anemia nesta etapa estão ocupando os primeiros lugares. Neste contexto, considero um dever de qualquer representante lutar pelo acompanhamento médico e nutricional das futuras mães, pela complementação da alimentação das crianças através de complexos vitamínicos e de alimentação adequada nas escolas da Rede Municipal de Ensino, tendo como objetivo principal à igualdade de condições entre os cidadãos. Ressalto neste ponto que o atual governo está investindo na qualidade da alimentação nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, fato este comprovado por inúmeros prêmios recebidos pela SMED. Porém é preciso avançar e para isso o diálogo com técnicos e pesquisadores para elaboração de políticas públicas consistentes é necessário.
Interessante a abordagem do tema, pois o debate da saúde deve necessariamente ser "entrelaçado" com as demais áreas afins e o governo atuar em rede na defesa dos direitos dos seus cidadãos.
ResponderExcluirComo bem falaste, a Secretaria de Educação de POA já recebeu 2 vezes o prêmio de melhor alimentação escolar do Brasil. Mas só isto ainda não é suficiente, é preciso fazer mais, fazer melhor. Todas as pessoas devem realmente se dedicar de corpo e alma para melhorar a vida das pessoas.
Tenho a convicção de que somente uma união do governo, empresas mas principalmente com luta de cada um de nós é que poderemos varrer do mapa problemas de desnutrição. Lembro q não estamos falando só da falta de recursos para comprar comida, talvez o grande calcanhar de aquiles seja a falta de informação, q o simples ato de "comer errado" pode trazer enormes prejuízos para as nossas crianças, e grávidas...
Grande abraço.
Obs. dia 7 pode contar com o meu voto: 12.180 para vereador